Dra. Tahirih Kaffashi – Psiquiatra

Você já passou por uma situação tão traumática e marcante que parece ter ficado presa dentro de você?

Mesmo que tenha acontecido há muito tempo, aquele evento — como um acidente grave, abuso, agressão ou violência — ainda parece tão presente, afetando seu sono, seu humor e até mesmo a sua capacidade de sentir alegria?

Se você se identificou com essa descrição, pode estar vivenciando o que chamamos de transtorno do estresse pós-traumático, ou TEPT.

Essa é uma condição de saúde mental que pode surgir após a exposição a um trauma intenso. E o mais importante: existe tratamento. Você não precisa enfrentar isso sozinho.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender o que é o TEPT, como ele se manifesta, quais são os sinais de alerta, quando buscar ajuda e o que esperar do tratamento.

O QUE É O TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO?

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é uma condição de saúde mental que pode surgir após a exposição a um evento traumático intenso.

Isso acontece quando a pessoa vivencia, presencia ou é confrontada com situações que envolvem ameaça de morte, lesões graves ou violência, seja contra si mesma ou contra outras pessoas.

É natural sentir medo, tristeza ou raiva depois de passar por algo tão difícil. Mas no TEPT, esses sentimentos não desaparecem com o tempo. Pelo contrário: a pessoa continua revivendo o trauma, apresenta sintomas físicos e emocionais frequentes, e evita situações que a façam lembrar o que aconteceu.

Trata-se de uma resposta do cérebro e do corpo a experiências que ultrapassam nossa capacidade de enfrentamento. Elas acabam alterando a forma como lidamos com memórias, emoções e sensações no dia a dia.

Pesquisas realizadas no Brasil mostram que entre 8,7% e 10,2% da população adulta nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo já enfrentaram o TEPT em algum momento da vida — dados semelhantes aos encontrados em outros países.

A boa notícia é que o transtorno do estresse pós-traumático tem tratamento eficaz. Com o acompanhamento adequado, é possível reduzir os sintomas, retomar a qualidade de vida e ressignificar as experiências vividas.

QUAIS SITUAÇÕES PODEM CAUSAR O TEPT?

O transtorno do estresse pós-traumático não surge do nada. Ele é desencadeado por experiências intensas e impactantes, que ultrapassam a capacidade natural do nosso corpo e mente de lidar com o sofrimento.

Mas afinal, que tipo de situações podem levar ao desenvolvimento desse transtorno?

Diversas vivências podem desencadear o transtorno do estresse pós-traumático. Abaixo, listamos as mais frequentes:

  • Violência física ou sexual:  Agressões, assaltos, estupros e abuso sexual são eventos com alto potencial traumático, especialmente quando ocorrem na infância ou de forma repetida.
  • Acidentes graves: Acidentes de carro, quedas com consequências sérias ou outras situações que envolvem risco à vida podem deixar marcas profundas na mente.
  • Desastres naturais: Enchentes, deslizamentos, terremotos, incêndios e outras catástrofes naturais podem gerar traumas individuais ou coletivos.
  • Experiências de guerra: Soldados e civis expostos a conflitos armados frequentemente desenvolvem TEPT, por conta da exposição prolongada a situações de risco extremo.
  • Perda traumática: A morte de alguém querido de forma repentina, violenta ou em circunstâncias traumáticas pode desencadear o transtorno.
  • Testemunhar violência: Ver alguém ser ferido gravemente ou morrer pode ser tão traumático quanto vivenciar diretamente o evento.

Profissões com alta exposição ao trauma: Policiais, bombeiros, socorristas, paramédicos e profissionais da saúde mental ou física muitas vezes convivem com cenas de sofrimento extremo, o que aumenta o risco de TEPT.

CADA PESSOA REAGE DE UMA FORMA

É importante lembrar que um mesmo evento pode afetar pessoas de maneiras muito diferentes.

Enquanto uma pessoa pode desenvolver TEPT após um acidente de carro, outra pode passar pela mesma situação sem apresentar sintomas duradouros.

Isso acontece porque a resposta ao trauma não depende apenas do que aconteceu, mas também de uma série de fatores, como:

  • A história de vida e as experiências anteriores
  • O nível de suporte social disponível
  • A presença de outros transtornos mentais
  • E até mesmo a predisposição genética

Portanto, desenvolver sintomas após um trauma não é sinal de fraqueza, mas sim um reflexo da complexidade do ser humano diante de situações que desafiam seus limites emocionais.

IMPORTANTE: NEM TODA EXPERIÊNCIA DIFÍCIL CAUSA TEPT

É fundamental entender que nem toda experiência estressante ou dolorosa leva ao transtorno do estresse pós-traumático.

Sentir medo, tristeza, ansiedade ou ficar emocionalmente abalado após um evento difícil é uma reação normal e saudável.

Na maioria dos casos, esses sentimentos vão diminuindo com o tempo, conforme a pessoa processa o que aconteceu e retoma sua rotina.

O TEPT se desenvolve quando os sintomas persistem por mais de um mês e passam a causar sofrimento intenso ou prejuízos na vida social, profissional ou familiar.

Se você passou por uma situação traumática recentemente, lembre-se: ficar abalado é natural.

Mas se os sintomas não melhorarem com o tempo ou começarem a piorar, isso pode ser um sinal de alerta. Nesses casos, buscar ajuda profissional faz toda a diferença.

COMO O TRAUMA AFETA A MENTE E O CORPO?

Quando alguém vivencia um evento traumático, o cérebro e o corpo reagem de maneiras intensas e profundas.

A RESPOSTA DE “LUTA OU FUGA”

Entender essas reações ajuda a compreender por que o transtorno do estresse pós-traumático pode causar tantos sintomas diferentes e persistentes.

Diante de uma situação de perigo, o corpo ativa automaticamente a chamada resposta de luta ou fuga.

Esse é um mecanismo de sobrevivência que nos prepara para enfrentar a ameaça ou fugir dela.

Nesse momento, o organismo libera hormônios como adrenalina e cortisol, provocando várias mudanças físicas:

  • Aceleração dos batimentos cardíacos
  • Aumento da pressão arterial
  • Respiração mais rápida
  • Tensão muscular

Essa resposta é extremamente útil em situações de risco real.O problema surge quando o cérebro continua ativando esse estado de alerta mesmo depois que o perigo já passou — como ocorre frequentemente no TEPT.

COMO O CÉREBRO PROCESSA O TRAUMA

O cérebro tem um sistema complexo para processar e armazenar memórias.Em condições normais, uma experiência vivida é registrada como uma lembrança acessível, que não interfere no dia a dia.

Mas, diante de um trauma intenso, esse sistema pode ser sobrecarregado.

As memórias traumáticas ficam armazenadas de forma fragmentada, desorganizada e emocionalmente ativada, como se estivessem prontas para explodir a qualquer momento.

Duas áreas do cérebro são especialmente afetadas:

  • Amígdala: é o nosso “alarme de perigo”. No TEPT, ela fica hiperativa, detectando ameaças mesmo em contextos seguros. Isso explica o susto fácil e a ansiedade constante.
  • Hipocampo: ajuda a organizar as memórias e diferenciar o passado do presente. No TEPT, ele pode não funcionar adequadamente, fazendo com que lembranças traumáticas pareçam atuais, como nos flashbacks.

O CORPO TAMBÉM SENTE: SINTOMAS FÍSICOS DO TRAUMA

O trauma não afeta apenas a mente — ele deixa marcas no corpo.
Estudos mostram que pessoas com TEPT frequentemente apresentam:

  • Alterações no sistema imunológico
  • Problemas digestivos
  • Dores crônicas sem causa aparente
  • Tensão muscular constante
  • Distúrbios do sono
  • Fadiga crônica

É como se o corpo estivesse sempre em estado de alerta, mesmo quando não há perigo real.

Essa ativação prolongada do sistema de estresse pode trazer danos à saúde física ao longo do tempo.

A CONEXÃO MENTE-CORPO NO TRAUMA

O que torna o TEPT tão desafiador é essa forte ligação entre mente e corpo

Quando algo relembra o trauma — um cheiro, um som, uma imagem —, a mente reage com angústia, e o corpo acompanha, como se o perigo estivesse acontecendo novamente.

Por exemplo: Uma pessoa que sofreu um acidente de carro pode sentir palpitações, suor frio e tremores ao ouvir uma freada brusca, mesmo em um lugar seguro.

O corpo está reagindo a uma memória, não a uma ameaça real. Entender essa conexão é fundamental para o tratamento.

As abordagens mais eficazes para o TEPT atuam tanto no campo emocional quanto na resposta física, ajudando a pessoa a reconhecer e regular esses mecanismos automáticos.

QUAIS SÃO OS SINAIS DO TEPT? (SINTOMAS EMOCIONAIS E FÍSICOS)

O transtorno do estresse pós-traumático manifesta-se por meio de diversos sintomas emocionais e físicos, que podem afetar profundamente a rotina e a qualidade de vida da pessoa.

Esses sinais costumam surgir dentro de um mês após o trauma, mas em alguns casos podem aparecer meses ou até anos depois.

Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda.

REVIVENDO O TRAUMA: LEMBRANÇAS, PESADELOS E FLASHBACKS

Uma das características mais marcantes do TEPT é a sensação de que o trauma nunca passou. A pessoa pode revivê-lo repetidamente, como se ainda estivesse em perigo:

  • Lembranças intrusivas: memórias do trauma que surgem de forma repentina, acompanhadas de angústia intensa.
  • Pesadelos recorrentes: sonhos perturbadores relacionados ao trauma, que afetam o sono e provocam ansiedade.
  • Flashbacks: sensação de estar revivendo o trauma no presente, com perda momentânea da noção do tempo e do ambiente.
  • Sofrimento emocional intenso: reações emocionais fortes quando algo lembra o trauma (datas, lugares, cheiros, sons).
  • Reações físicas: o corpo também responde, com suor, tremores, batimentos acelerados ou falta de ar diante de gatilhos.

EVITANDO O SOFRIMENTO: AFASTAMENTO E PERDA DE INTERESSE

Para tentar se proteger da dor emocional, muitas pessoas com TEPT adotam comportamentos de evitação, mesmo que de forma inconsciente:

  • Evitar pensamentos e sentimentos ligados ao trauma.
  • Evitar lugares, pessoas ou situações que lembrem o ocorrido.
  • Perda de interesse por atividades antes prazerosas.
  • Sensação de distanciamento dos outros, inclusive familiares e amigos.
  • Dificuldade de sentir emoções positivas, como alegria, amor ou satisfação.

PENSAMENTOS E HUMOR NEGATIVOS: CULPA, MEDO E DESESPERANÇA

O TEPT também afeta a forma como a pessoa enxerga a si mesma, o mundo e o futuro:

  • Pensamentos negativos persistentes, como “Sou fraco”, “Não posso confiar em ninguém” ou “O mundo é perigoso”.
  • Culpa excessiva pelo trauma ou por não ter conseguido evitá-lo.
  • Emoções negativas constantes, como medo, raiva, vergonha ou tristeza profunda.
  • Dificuldade de lembrar partes importantes do evento traumático (amnésia dissociativa).
  • Visão pessimista do futuro, como a sensação de que a vida não voltará ao normal ou que não há esperança.

ALERTA CONSTANTE: IRRITABILIDADE, SUSTOS E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO

Muitas pessoas com TEPT vivem em um estado de tensão contínua, como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento:

  • Irritabilidade e explosões de raiva, mesmo com pequenas situações.
  • Comportamento imprudente, como dirigir em alta velocidade ou abusar de álcool e drogas.
  • Hipervigilância, ou seja, estar sempre em alerta, atento a qualquer sinal de perigo.
  • Resposta exagerada de sobressalto, assustando-se com facilidade.
  • Problemas de concentração, como dificuldade para ler, trabalhar ou assistir a um filme.
  • Distúrbios do sono, incluindo insônia, sono agitado ou pesadelos frequentes.

SINTOMAS FÍSICOS QUE PODEM APARECER

Além dos sintomas emocionais, o trauma também se manifesta no corpo, mesmo sem uma causa física aparente:

  • Dores de cabeça frequentes
  • Problemas digestivos
  • Dores musculares e tensão
  • Fadiga constante
  • Taquicardia (coração acelerado)
  • Tontura ou vertigem
  • Alterações no apetite

CADA CASO É ÚNICO

Nem todas as pessoas com TEPT apresentam todos esses sintomas. A intensidade e a duração variam de acordo com a pessoa, sua história de vida, o tipo de trauma e seu contexto atual.

Além disso, os sintomas podem flutuar ao longo do tempo, e tendem a piorar em períodos de estresse ou quando a pessoa é exposta a lembranças do trauma.Se alguém se identifica com vários desses sinais, conversar com um profissional pode ser um passo essencial para entender o que está acontecendo e começar o processo de recuperação.

QUANDO A REAÇÃO DEIXA DE SER NORMAL E SE TORNA TEPT?

O TEPT se diferencia das reações normais por três fatores principais:

1. Duração dos sintomas

Nas reações normais, os sintomas tendem a desaparecer após algumas semanas. No TEPT, eles persistem por mais de um mês e podem durar meses ou anos, se não forem tratados.

2. Intensidade dos sintomas

No TEPT, os sintomas são mais intensos e incapacitantes. Eles interferem significativamente na rotina, dificultando o trabalho, os estudos, os relacionamentos e até mesmo tarefas básicas do dia a dia.

3. Tipo de sintomas

Alguns sinais são mais específicos do TEPT e pouco comuns em reações normais, como:

  • Flashbacks vívidos e perturbadores
  • Evitação extrema de gatilhos que lembrem o trauma
  • Alterações profundas nas crenças sobre si mesmo e o mundo
  • Hipervigilância constante
  • Reações exageradas de susto
  • Comportamentos autodestrutivos

O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA

O que mais diferencia o TEPT de uma reação emocional comum é o impacto significativo que ele causa na vida da pessoa.

Enquanto uma resposta normal ao trauma tende a ser temporária, o TEPT pode afetar diversas áreas:

  • Relacionamentos: dificuldade de confiar, isolamento, conflitos frequentes, distanciamento emocional.
  • Trabalho e estudos: queda no rendimento, problemas de concentração, faltas constantes ou abandono das atividades.
  • Autocuidado: negligência com alimentação, sono e higiene; ou o oposto, com comportamentos rígidos e excessivos de controle.
  • Saúde física: maior risco de desenvolver hipertensão, dores crônicas, problemas digestivos e baixa imunidade.
  • Saúde mental: risco aumentado de depressão, transtornos de ansiedade e uso abusivo de substâncias.

Saber identificar se os sintomas fazem parte de uma reação normal ou indicam um transtorno é essencial para buscar ajuda no momento certo.

Se os sintomas persistem, se intensificam ou estão comprometendo sua qualidade de vida, não espere mais: procurar apoio profissional é um ato de cuidado e um passo fundamental para a recuperação.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é clínico, ou seja, feito a partir da observação dos sintomas e da escuta da história de vida da pessoa.

Não existe um exame de sangue, de imagem ou qualquer outro teste laboratorial que confirme o TEPT. Mas, em alguns casos, o profissional de saúde pode solicitar exames para descartar outras causas médicas que possam estar contribuindo para os sintomas.

O mais importante no processo diagnóstico é a avaliação cuidadosa feita por um profissional capacitado, como um psiquiatra, que irá considerar:

  • A natureza do evento traumático vivido
  • A duração e intensidade dos sintomas
  • O impacto desses sintomas na vida da pessoa
  • E a presença de outros transtornos associados, como depressão ou ansiedade

Essa avaliação é feita por meio de entrevistas clínicas estruturadas, que respeitam o tempo, os limites e o momento de cada pessoa.

COMO FUNCIONA O TRATAMENTO PARA O TEPT?

Existem abordagens eficazes que podem ajudar na recuperação de quem enfrenta o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). O tratamento costuma envolver uma combinação de estratégias, sempre adaptadas às necessidades e ao momento de vida de cada pessoa.

USO DE MEDICAMENTOS

Os medicamentos podem ter um papel importante no alívio dos sintomas. Em geral, os antidepressivos são a primeira linha de tratamento.

Em alguns casos, o médico pode recomendar outras medicações complementares para auxiliar no sono, na estabilidade emocional ou na redução de sintomas físicos associados ao trauma.

PSICOTERAPIAS 

A psicoterapia é um dos pilares mais importantes no tratamento do TEPT.  Ela oferece um espaço seguro para processar o trauma, ressignificar a experiência e desenvolver estratégias de enfrentamento.

Algumas abordagens comprovadamente eficazes incluem:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental focada no trauma: Trabalha pensamentos negativos associados ao trauma, ajudando a pessoa a enfrentar lembranças difíceis de maneira gradual e segura.
  • EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares): Técnica que estimula o processamento adaptativo de memórias traumáticas, por meio de movimentos oculares ou outros estímulos bilaterais.
  • Terapia de Exposição Prolongada: Ajuda a enfrentar gradualmente situações, pensamentos e memórias que estão sendo evitados, diminuindo a carga emocional associada a eles.
  • Terapia de Processamento Cognitivo: Auxilia na identificação e modificação de crenças negativas que surgiram após o trauma, como culpa, desvalorização ou desconfiança.

A duração da psicoterapia varia. O mais importante é encontrar um profissional com quem a pessoa se sinta segura e acolhida.

O QUE MAIS PODE AJUDAR?

Além da medicação e da psicoterapia, algumas estratégias complementares podem fortalecer o processo de recuperação:

  • Técnicas de relaxamento e mindfulness
  • Atividade física regular
  • Alimentação equilibrada e sono de qualidade
  • Redução do consumo de álcool, cafeína e outras substâncias
  • Grupos de apoio

Essas práticas não substituem o tratamento profissional, mas podem potencializar os resultados e trazer bem-estar no dia a dia.Muitas pessoas conseguem se recuperar significativamente do transtorno do estresse pós-traumático com o tratamento adequado.

CONCLUSÃO

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é uma condição que pode surgir após eventos traumáticos intensos, com sintomas como lembranças intrusivas, pesadelos, flashbacks, evitação, alterações no humor, sensação de estar em constante alerta e dificuldade em relaxar.

Diferente de uma reação emocional passageira, o TEPT persiste por mais de um mês e causa sofrimento significativo, afetando a saúde mental, física e a qualidade de vida.

O diagnóstico é feito por profissionais de saúde mental, e existem tratamentos eficazes, que incluem medicação, psicoterapia especializada e estratégias de autocuidado.

Se você reconheceu esses sinais em si mesmo ou em alguém próximo, saiba que não está sozinho. Com tratamento adequado e com apoio, a recuperação é possível.

Agende uma consulta e inicie sua jornada de recuperação. Estamos aqui para caminhar ao seu lado em cada etapa do processo.

Lembre-se: o trauma pode fazer parte da sua história, mas não precisa definir o seu futuro.

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